Duro de Matar - 15

segunda-feira, 29 de março de 2010

O Eu é muitas vezes nosso maior inimigo na Caminhada Cristã. Ele é quem nos afasta de Cristo e nos faz vagar nas sombras da culpa, do remorso e do vazio. No Capítulo 6 de Romanos, o Apóstolo Paulo mostra esse dilema: a necessidade de crucificarmos nosso eu . Basicamente, ele (Natureza Carnal) precisa morrer, para que nossa Nova Natureza (Espiritual) cresça e se desenvolva, deixando Cristo dominar nossas vidas, pensamentos e decisões. Por isso precisamos reunir boa artilharia e resolver logo o assunto. Não é ? Bom seria, se fosse fácil assim. Nossa velha natureza tem vontade própria, não quer morrer. É mais difícil de matar que o personagem de Bruce Willis no filme homônimo dos anos 90. Por isso coloquei 15. Mas poderiam ser 1.500 tentativas, e ainda assim difícil de matar. Por quê?

Por que ninguém deseja morrer. Esta é a luta de todo Cristão. A boa notícia entretanto é que a Comunhão pessoal fortalece a nova natureza, inclinando nossa vontade para as coisas de Deus. E quando contemplamos mais o Amor de Deus, mais fácil será reconhecer o que é mau. Por exemplo, nosso egoísmo. A tendência de focalizar (adivinhe quem ...) o EU em todas as coisas que fazemos e planejamos, compramos, investimos etc.

O Assunto da Mordomia entra exatamente nesse ponto. Deus deseja nos livrar de nosso egoísmo e de todo ou qualquer empecilho para irmos para o céu. Apegar-nos demais às coisas deste mundo é um risco para a Salvação.

Por isso resolvi reunir e dispor a você uma série de citações sobre o Tema, através do qual Ellen G. White nos lembra que a Nossa Missão como Igreja é Salvar os que vivem sem Cristo. Divulgar o Amor de Deus , Conquistá-los para Cristo, demonstrando e vivendo esse amor.



Ao observar o nosso povo hoje, o que vemos?

Frieza, Incredulidade, Amor às coisas do mundo e aos cuidados da vida. Muitos cristãos são vasos... sem Água, e uma falta de consagração e visão focada no trabalho missionário, gera uma doentia falta de satisfação com as atividades da Igreja.

Estamos olhando mais para o mundo, seus encantos e prazeres, do que para o Céu e para o Caminho Estreito que devemos trilhar com Cristo. Disso resulta esse sentimento de frustração e vazio, de insatisfação , da presença cada vez mais escassa na igreja nos dias de Culto, e a expectativa de que a amizade e o companheirismo entre os que chamamos de “irmãos” seja suficiente para nos fazer mais semelhantes a Cristo, ou pelo menos nos manter no Caminho ao Céu. Isso deve servir, imaginamos, enquanto nos arrastamos nos corredores , um pouco nervosos ou apreensivos com a possibilidade de em algum momento nos encontrarmos por acaso com o próprio Jesus e escutar dEle:

“Se você quer a Luz da Vida, um pouco de Luz para os seus passos, precisa aumentar seus esforços para levar outros ao conhecimento da verdade. O que deve caracterizar a sua vida é o esforço e sacrifício para beneficiar a outros. Então, não haverá queixa de insatisfação.”

Testemunhos para a Igreja, Vol 3, 381.

Que Mensagem!

E ela é uma mensagem bastante apropriada para a Semana Santa. Como aumentar os esforços se não tenho tempo?

Para isso, você precisa adotar as prioridades certas se quiser viver o que alega crer. Há algumas coisas que precisaremos encarar e reconhecer. Uma delas é a questão da Fidelidade nas Ofertas, e nos Dízimos.

Se compararmos nossa situação à dos tempos Apostólicos, onde as ofertas são mencionadas pela primeira vez na Igreja cristã após a ascenção de Cristo, entenderemos que

“O evangelho, estendendo-se e ampliando-se, exigia maiores providências para manter a luta depois da morte de Cristo, o que tornou a Lei de dar ofertas, necessidade mais urgente do que sob o governo hebraico. Agora Deus requer não menores, mas maiores dádivas do que em qualquer outro período da história do mundo.”

A Igreja Cristã de um modo geral está se negando às reivindicações de Deus quanto a darem ofertas do que possuem para a Obra de Deus. Esta nunca poderá progredir como deve enquanto os seguidores de Cristo não se tornarem obreiros ativos e zelosos.

Convido você a analisar os seguintes argumentos, mostrados pela Mensageira do Senhor há muitos anos:





Sou Pobre...

“Mas eu sou pobre. não tenho dinheiro. Por que devolver dízimos e ainda dar ofertas?”

“Os relativamente pobres são os que normalmente fazem o máximo para sustentar a causa de Deus. São generosos com o pouco que têm. Fortaleceram os impulsos de generosidade com as contínuas liberalidades. Quando seus gastos se aproximavam muito dos rendimentos, sua paixão pelas riquezas terrestres não tinha lugar, nem oportunidade de se fortalecer”. P. 403


Se Eu Fosse Rico...

Muitos tem dito: “Se eu fosse tão rico como Fulano, multiplicaria minhas ofertas para o tesouro de Deus. Não faria com minha riqueza senão promover a causa do Senhor.”

Deus tem provado alguns destes dando-lhes riquezas; com elas porém, a tentação se tornou mais forte, e a beneficiência se tornou neles incomparavelmente menor que nos dias de sua Pobreza. A mente e o coração foram tomados pelo empolgante desejo de possuir maiores fortunas, e fizeram-se idólatras”. 3T, 403.

“Tudo quanto de bom possuímos é um empréstimo feito a nós por nosso salvador. Ele nos fez mordomos. Nossas menores ofertas, os mais humildes serviços que prestamos, apresentados com fé e amor, podem ser dádivas consagradas para granjear pessoas para o serviço do Mestre e promover-lhe a Glória”. 3T, 397.





Os Pedidos de Dinheiro Nunca Acabam!!!

Alguns ricos se acham inclinados a murmurar por estar a obra de Deus se ampliando e haver pedidos de dinheiro.Dizem que não há fim a esses pedidos. Surge continuamente um objetivo após outro, demandando auxílio. A estes gostaríamos de dizer que esperamos que a causa de Deus se estenda de tal forma que haja maior ocasião, e mais frequentes e urgentes apelos quanto às provisões do tesouro para prosseguir com a obra.

“Quando o amor do Mundo toma posse do coração e se torna paixão dominante, não fica margem para adoração a Deus; pois as mais elevadas faculdades da mente se subordinam à servidão de Mamom, e não podem reter os pensamentos acerca de Deus e do Céu. A mente perde a lembrança do Senhor, estreitando-se e atrofiando-se na acumulação de dinheiro. Em virtude do egoísmo e amor do mundo, esses homens tem vivido com cada vez com menos percepção da magnitude da obra para esses últimos dias .Não educaram a mente de modo a fazer do servir a Deus a sua ocupação. Não tem experiência nesse sentido. Suas posses lhes absorvem as afeições e eclipsam a magnitude do plano da salvação. Enquanto prosperam e ampliam seus empreendimentos mundanos, não vêem nenhuma necessidade de expansão e progresso da obra de Deus.” 3T, 385

Faço portanto um Apelo ao leitor no sentido de mudança, se identificar a partir destas citações alguma necessidade de mudança, considerando este último ponto:

“A Idéia de Mordomia devia ter influência prática sobre todo o povo de Deus. A parábola dos talentos, devidamente compreendida, dará vida espiritual a milhares de professos nominais da verdade que ora lamentam as próprias trevas. Ela os transformará de egoístas e cobiçosos adoradores de Mamom em zelosos e fiéis colaboradores de Cristo na salvação dos pecadores.” 3T, 386

Seja Hoje um Zeloso e Fiel Colaborador de Cristo na Salvação dos Pecadores!

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